A pandemia de covid19 trouxe incertezas na vida dos seminaristas
A pandemia de covid19 trouxe incertezas na vida dos seminaristas
Por Marques Maurício
A
covid-19 sendo esta doença que obrigou o encerramento de milhares de empresas
comerciais, instituições governamentais, fazendo com que muitos trabalhadores
ficassem sem os seus empregos, não deixou de fora asinstituições religiosa
fazendo também assim que escolas de formação de padres, os seminários fechem.
Entretanto,
as nossas fontes afirmam que viveram uma experiência muito dura, tanto pessoal
como pastoral como seminaristas.
Jaime
Miquitaio, Seminarista de Tete do curso de Filosofia, disse ter passado por
momentos difíceis. "A minha vida depois do encerramento do seminário em
Março do ano passado foi dura. Dum lado tive experiências negativas e do outro
positivas. As negativas são as tentações que passei, com tendências de levar
uma nova vida e porque também foi um período muito crítico. Quanto as positivas
foi um tempo próprio para meditar sobre a vida e a minha escolha"
Jaime
garante que teve uma boa experiência pastoral "Fiquei em casa, assim como
na casa paroquial formando grupos corais, acólitos, leitores, salmistas logo
após a reabertura das igrejas. Para mim, foi uma boa experiência pastoral e
pessoal. E agora que estou no seminário espero que dê tudo certo, que voltemos
a fazer pastoral nas paróquias, porque precisamos de alimentar esta
dimensão".
Por
outro lado, Ernesto Tiago, seminarista de Lichinga, falando aos microfones da Emakhuwa
Consultoria e Serviços afirmou que a sua vida foi obrigada a tomar novas
formas, devido a pandemia. "A minha vida tomou novas formas de ver as
coisas, no sentido de que um dia poder-se retornar ao seminário, de continuar
seminarista como o meu povo quer, eram maiores".
Por
seu turno, Tiago mostrou que sempre esteve esperançoso no que diz respeito a
sua vocação. "Estando na paróquia assim como em casa nunca perdi
esperanças e fé, mesmo com essa pandemia piorando. Esta pandemia não apenas
trouxe incertezas, como também nos convidou à fé que um dia os seminários
fossem reabertos para continuar com a nossa formação em todas as dimensões. De
facto, com certezas e incertezas, várias coisas foram acontecendo, no seio do
povo, não tinha nenhuma opção que não fosse ajudar a família. Em fim, tudo foi
acontecendo e está a acontecer conforme
o significado da covid-19 na nossa vida seminaristica".
De
referir que os seminaristas da Matola assim como os enviados de Nampula
chegaram ao seminário Sto. Agostinho no dia 11 de Março do ano em curso por
motivos já justificados. Cientes de que tudo vai dar certo para este ano, a
abertura do ano académico e formativo está marcada para o dia 8 de Abril do ano
em curso naquele seminário.
Comentários
Enviar um comentário