Afinal as redes sociais servem para prostituir-se?

 Afinal as redes sociais servem para prostituir-se?



Por: Dimitro Roda

Talvez isso seja pela minha forma de observar as coisas, erradamente, nesse mundo em que cada um é dono da sua própria vida. Mas acho que não foi essa intenção que levou a invenção do smartphone.

Hoje em dia estamos a viver num mundo com um amplo desenvolvimento de meios de comunicação que até podemos chamar de “mundo digital”. Deixamos para trás todos nossos valores como um ser humano, desprezamos as nossas culturas levando uma vida digital. Digo isso porque vejo cenários tristes dos grupos criados nas redes sociais, cujo objectivo é espalhar a prostituição e o mais triste ainda é que naqueles grupos são adolescentes com uma idade de prosperar com a educação dedicando-se numa vida de servidores de sexo, vida essa que envolve o sacrifício total das suas vidas. Mas elas dizem que é uma vida melhor porque estão livres de qualquer coisa e é a via mais fácil para conseguir dinheiro em menos tempo.

Por essa razão, hoje em dia acontecem muitas violências físicas e até psicológicas, desaparecimento de pessoas na maioria delas mulheres com idades compreendidas de 14-21 anos, porque através das redes sociais é normal uma pessoa que está no Maputo fazer as suas publicidades e vir ser apreciada com alguém que está em Cabo Delgado e esta convencer aliciando que vai dar muito dinheiro só para vir satisfazer as suas necessidades. Hum…! Manas estão a passar nos limites, já estamos cansados de ver vossas pernas cheias de cicatrizes.

Na minha óptica, o lançamento dos smartphones digitais e a internet foi mesmo para facilitar a transmissão de informações duma forma rápida e segura, não para fazer publicidades ou fazer campo de partilhar sexos.

Tem muita coisa para publicar, deixe de se prostituir nas redes sociais.

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