As implicações do encerramento das Escolas por conta da COVID-19
As implicações do encerramento das Escolas por conta da COVID-19
Por Agostinho
de Fátima Justino Muatiquite
Estudar é um direito de cada um dos Moçambicanos
mas não é uma tarefa fácil. Na era dos meninos Paulo e Aida, as aulas entravam
segundo a nossa capacidade. Só para recordar algumas marcas "o Tomás é
pastor, O macaco Pim-pim, Trim-trim-trim está sim boa noite... E outras". Naquele
tempo éramos pobres mas estudávamos bem. Afirmo isso porque nessa era surgiram
muitos quadros que asseguram o País até aos nossos dias.
Antes da COVID-19 chegar, estudar em Moçambique
era um fiasco, que tal agora! Desde Março de 2020, Moçambique registou o seu
primeiro caso positivo de coronavirus, com o nome de importado, isto porque foi
trazido do estrangeiro.
No mesmo mês o Governo declarou estado de
emergência que culminou com o encerramento das escolas e introduziu o sistema
de rotatividade em algumas instituições e encerramento noutras, como
restaurantes, locais de venda de bebidas, casinos e outros.
Nesse momento alguns cantavam aleluia. Eram os
preguiçosos e outros lamentavam com o encerramento dessas Instituições o caso
de Escolas. Por simples razão, antes da pandemia o ensino era um desastre,
porque era normal existir um aluno graduado duma determinada classe a não saber
ler nem escrever. Que tal agora com o encerramento por COVID-19 qual é a vida
dos nossos filhos?
Quinhentos anos atrás até 1975, vivemos uma
colonização directa. Nesse período a exploração do homem era notória até a data
da proclamação da independência. Mas será que chegou a se viver uma suposta
vida livre em Moçambique? Eu vejo que temos colonização interna ou vala ainda
não estamos independentes porque sofremos vários tipos de colonização e a pior
é a que sofremos agora. A minha pergunta é e continuará sendo: até quando esta
vida de colonizados? E mais não disse!
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